Fear Itself - 1x03: Family Man

sábado, 28 de junho de 2008


por Alexsandro Vasconcelos

Tentando se ajustar aos moldes do terror na TV, 'Fear Itself' faz um terceiro episódio meio confuso quanto ao seu gênero. Family Man é um drama numa série de terror (?), a começar pelo título. Como eu já disse antes: "é complicado fazer terror na TV".

Este terceiro episódio mostra a terrível situação que um homem chamado Dennis tem que passar quando sofre um acidente grave e acaba acordando no corpo de um criminoso que cometeu vários crimes cruéis com famílias.

A situação piora quando Dennis descobre que o tal criminoso também havia sofrido um acidente e acabou acordando em seu corpo, tomando o seu lugar como o "homem de família" e vivendo com sua esposa e filha.

Na prisão, ele recebe visitas do criminoso, que se mostra um tanto quanto confortável desde que "roubou" sua vida e, surpreendentemente, tratando sua esposa e sua filha da melhor maneira possível, pelo menos até um certo ponto.

O elenco não deixa a desejar, nem a direção, muito menos o roteiro. Family Man é o melhor episódio da série até agora, porém, não segue o mesmo estilo que os dois últimos episódios. Como já foi citado, "é um drama em uma série de terror".

O destaque negativo vai para a cena macabra em que a filha aparece com as mãos sujas de sangue em um pesadelo do pai. A cena até que foi boa para uma série de terror, mas foi extremamente incompatível com o episódio. O destaque positivo vai para o elenco, em especial para o Clifton Collins Jr., que interpretou o criminoso (ou pelo menos o corpo).

Nota: 7,5

Swingtown - 1x03: Double Exposure


por Alexsandro Vasconcelos

Mais um episódio e a certeza de que 'Swingtown' vai se manter na grade da CBS cresce. Apesar deste terceiro episódio não ter sido tão bom quanto o segundo, conseguiu superar o primeiro e, mais uma vez, ser superior ao episódio concorrente de 'Fear Itself'.

O foco principal de Double Exposure foi uma festa de inauguração da casa nova dos Millers que Susan é forçada a realizar para se reaproximar de sua ex-vizinha e amiga Janet, convidando-a para organizar a festa com ela.


Janet, cafona como sempre, acaba inventando uma brincadeira que ninguém na festa se mostrou interessado [a brincadeira foi tão complexa que nem eu entendi direito ^^]. Por outro lado, Trina sugere uma brincadeira em que as mulheres acabam beijando os homens que não os seus maridos, brincadeira essa que acaba se sobressaindo à brincadeira da Janet.

Esse clima de mudança dos Millers na série também nos faz refletir sobre as mudanças que ocorrem em nossas vidas. Não só mudança de lar, mas mudanças de comportamento. A doce Susan acaba servindo de espelho para que possamos refletir sobre isso. Ela tenta se adaptar aos novos vizinhos, mas ao mesmo tempo não quer perder a amizade dos antigos, que são completamente diferentes.

Outro fator abordado nesse episódio, já visado no episódio anterior, é a confiança que um casal precisa para continuar estável ou coisa do tipo. O relacionamento de Susan e Bruce começa a esbarrar em uma certa desconfiança por parte da esposa, o que é perfeitamente normal tendo em vista as situações pelas quais ela passa com o marido e os novos amigos deles.

Apesar de não ter nenhum ponto positivo gritante, algumas vezes o roteiro se mostrou um pouco confuso e não foi tão eficaz quanto o de Love Will Find a Way. Mesmo assim, Double Exposure agrada bastante e tem novamente o destaque da trilha sonora. Parece que quando tem festa na série tem festa na sua casa também. Lembrando que as músicas dos episódios podem ser ouvidas no grupo de Swingtown na Last.FM, do qual eu já faço parte.

Nota: 8,0

Fear Itself - 1x01: The Sacrifice / 1x02: Spooked

terça-feira, 17 de junho de 2008


por Alexsandro Vasconcelos

‘Fear Itself’ é a sucessora de ‘Masters of Horror’, que foi vendida para a NBC pela Showtime e precisou mudar de nome. A série mostra 13 estória macabras, um em cada episódio, dirigida por 13 diretores diferentes, sendo produzida pelos mesmos responsáveis por sucessos do terror na tela grande como ‘Jogos Mortais’, ‘Freddy VS. Jason’ e ‘Brinquedo Assassino’.

Com direito a uma abertura sensacional, ao som de Serj Tankian, ‘Fear Itself’ vem para mostar que é complicado fazer terror na TV, principalmente quando a emissora é a NBC. Cheio de limitações, a série ainda consegue agradar bastante quem gosta de outras séries do gênero como ‘Supernatural’.

Em The Sacrifice, damos de cara com uma casa sem comunicação com o mundo e cheia de mistérios, com moradores bem intrigantes. Esses e outros clichês estão presentes do início ao fim do episódio, mas pelo menos são respeitados.

Quando se trata de clichês, o melhor a fazer é trabalhá-los bem e mostrar mesmo, já que esconder é inútil, e nisso ‘Fear Itself’ fez com classe. Em Spooked, vemos uma certa preocupação em passar uma mensagem de ética, porém, ficou só na preocupação mesmo.

Com o ridículo jargão “por que você é tão mau”, o segundo episódio (Spooked) não conseguiu superar o primeiro, tendo como destaque Eric Roberts (O Thompson de ‘Heroes’), que interpretou Harry, um policial anti-herói que vai até onde for preciso para fazer justiça, guardando um segredo um tanto quanto triste.

Para quem gostava de ‘Masters of Horror’ e para quem acompanha ‘Supernatural’, ‘Fear Itself’ é uma ótima dica. Apesar de o segundo episódio ter sido razoável, o piloto deixa muitos episódios da série dos irmãos Winchester no chinelo. O destaque da série, como já foi citado no início, é a abertura, uma das melhores e mais instigantes. Infelizmente, a série não deve durar muito na NBC.

Nota: 7,0 (The Sacrifice)
Nota: 5,0 (Spooked)

Swingtown - 1x02: Love Will Find a Way


por Alexsandro Vasconcelos

Quem ainda não assistiu ‘Swingtown’ achando que a série é “imprópria” ou “indecente” é melhor mudar os conceitos. As orgias ficam por imaginação de quem assiste, já que as cenas mais picantes ficam limitadas ao básico. A série, neste seu segundo episódio, mostra que a qualidade da trama supera qualquer outra coisa. E que procure um hospício quem disser que a qualidade da trama de ‘Swingtown’ é baixa.

Nesse novo episódio, os núcleos ficam mais claros, se distanciando de uma forma que o público possa entender melhor. Além de ótimas atuações, ‘Swingtown’ tem personagens cativantes, desde a “cafona” Janet ao “pervertido” Tom. Nem o núcleo teen deixa a desejar. BJ e Samantha se destacam nesse que pode ser o início de um par romântico cheio de clichês e ao mesmo tempo original (?!).

Quando se fala de destaques, ninguém pode esquecer-se de Susan, que encanta até se ficar parada com cara de paisagem. É o destaque da série, sendo interpretada maravilhosamente por Molly Parker. Em Love Will Find a Way, a personagem tem química com TODOS os outros com os quais ela contracena, deixando a série muito mais agradável de assistir.

O destaque do episódio vai para o início, com o sonho de Janet, no qual ela e seu marido fazem uma troca de casais com os liberais Deckers. A cena foi hilária e mostrou os desejos secretos dessa personagem que aparenta ser politicamente correta, se limitando às tradições familiares, sem fugir do comportamento padrão.

Em termos técnicos, ‘Swingtown’ não deixa a desejar. Figurinos adequados, cenários adequados, fotografia perfeita, além da incrível trilha sonora, que foi bastante frizada durante o episódio através de propagandas do seu grupo no Last.FM. A CBS não tinha um episódio tão bom quanto esse há um bom tempo.

Nota: 9,0

Swingtown - 1x01: The Pilot

segunda-feira, 9 de junho de 2008


por Alexsandro Vasconcelos

Uma das primeiras estréias da temporada 2008/2009, Swingtown chega com estilo na tela da CBS e dos computadores alheios. A série se passa nos anos 70 e mostra a estória de três casais: um conservador, um pouco conservador e outro nada conservador. Esse último, os Deckers, trata do casamento de uma forma bem moderna, com troca de casais na cama, traições "consetidas", etc.

O casal pouco conservador, os protagonistas Millers, se muda para uma casa na mesma vizinhança do casa moderninho, estranhando, a princípio, o seu comportamento, mas vão se adaptando aos poucos e até entrando na onda.

Já o casal conservador, os Thompsons, vivem uma relação bem defasada. Janet, a esposa (que, por sinal, lembra muito a Bree de Desperate Housewives), ao se deparar com uma festa na casa dos Deckers, onde drogas, sexo e etc. são totalmente liberados, se sente incômoda e revoltada, principalmente ao perceber que seus ex-vizinhos, os Millers, também estão no meio.

Além de toda essa trambóia, ainda há o "núcleo teen", com os filhos do casal Miller, Laurie e BJ. Laurie tem um relacionamento com um rapaz vagabundo e irresponsável, enquanto BJ parece ter um início de romance com a durona Samantha Saxton.

Para um episódio piloto, a série não deixou a desejar, considerando a qualidade razoável das séries estreantes do mesmo período no ano passado. As atuações são muito boas, até mesmo do elenco mirim. O destaque vai para a trilha sonora que vai de David Bowie a Deep Purple.

Sem dúvidas, é um episódio que instiga a esperar o próximo. A estória foi muito bem apresentada e tem tudo para ser uma série de qualidade. Mesmo com essa "orgia" toda, conseguiram mostrar uma certa decência com humor, diferente do que aconteceu com Californication na Showtime.

O episódio foi exibido na última quinta-feira (5/06) e obteve um bom índice de audiência, sendo assistido por 8.58 milhões de telespectadores nos EUA, mais de 60% acima dos 5.23 milhões da também estreante Fear Itself, sucessora de Masters of Horror, que foi exibida pela NBC no mesmo dia.

Nota: 6,5

Desperate Housewives - Balanço da 4° Temporada

sábado, 7 de junho de 2008

por Rafael Andrade

Apesar da greve dos roteiristas ter encurtado várias séries, algumas se saíram muito bem. Desperate Housewives é uma delas. Ao longo desses 17 episódios da 4° temporada ocorreram mudanças significativas aos moradores de Westeria Lane. Principalmente no excelente episódio Something Is Coming (4x09), onde um tornado afetou a vida de todos os personagens, primários e secundários.

O mistério envolvendo Katherine, mesmo ficando bem claro antes do final que a Dylan que conhecemos não é a mesma Dylan quando criança, manteve-se bem até o final. A cegueira de Carlos também deixou a série mais interessante. Pois diferente de matar um personagem (Rex) ou fazê-lo viajar (Ian), deixá-lo com uma sequela para o resto da série pode ser útil de várias formas. Ainda mais fazendo isso a um personagem regular.

Os dramas de Bree e Susan (apesar da gravidez) nessa temporada deixaram a desejar em relação aos de Gaby e Lynnete. Está última que teve problemas com câncer, um "quase" romance fora do casamento, uma afilhada malvada e um restaurante. =) E Gaby com o marido cego e uma traficante em casa também teve suas emoções.

O ponto alto de Desperate Housewives é iniciar subtramas e resolvê-las em poucos episódios enquanto caminham para resolver a trama principal. E nessa temporada tivemos bastante disso. A inclusão de Bob e Lee foi um ótimo pano de fundo para a temporada. E um ponto fraco desse season finale foi ter cortado a Edie. Fez bastante falta e fazê-la ir embora antes do final não foi uma boa eliminação de personagem. Fica a dúvida se ela volta. (Espero que sim!)

A idéia dos minutos finais em mostrar que se passaram 5 anos foi muito boa. Isso vai abrir um leque de possibilidades e renovar o elenco. A série precisa disso. Já que especula-se que DH terá 8 temporadas, vai ser bem mais interessante mostrar isso após ter passado um longo tempo. Já dá pra imaginar como vai ser Gaby com duas filhas?! E os filhos de Lynnete que quando criança eram levados acima do normal mas agora são deliquentes juvenis com passagem pela "Febem"?!. E o q teria acontecido com Mike e Maynard?! O_o Está última cena da Susan com certeza vai me deixar especulando até a próxima temporada. (Eu estou achando q o James Denton não quer mais fazer a série).

Me senti em LOST por um momento, vendo um flashfoward das housewives. XD Será que a 5° temporada será abordada assim?! Acho que não. Mas os produtores terão de responder muito bem a essas perguntas.